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"A ALMA É ESCRAVA DA NATUREZA ERRANTE QUE A OCUPA..."
by me

...é engraçado a força que as coisas parecem ter...quando elas precisam acontecer!

terça-feira, 22 de julho de 2008

ALFABETO DE IMPRESSÕES



Encontro extensivas idéias qualitativamente subjulgadas no meu vácuo existencial.
Neutralizo a fragilidade das palavras que me recompõe..., norteio a variabilidade que ostentam em suas demasiadas formas de estruturar-se e carrego uma expectativa do novo fragmentado de ideais.
Junto, separo, divido, somo, sumo, permaneço...
Esses vulcões essenciais perplexos relutam minha tentativa de expandir a essência humana nesse cálice permanente de sintomas febris e contundentes- paralelos da realidade vivida e criada.
Criar é sempre fascinante! Conduzir os colápsos da momentaniedade na invenção de traduzir a vida; derramar as digitais em parágrafos de diálogos profundos e contínuos com o mundo circunstancial- labirinto fugaz que nos edificam...

A "palavra", eis o berço mágico dos compassos dispersos na sonoridade lingüística da gestão histórica que nos capta e une.
Reverberada força hostil de delirar no silêncio orbital, que separa e aproxima vogais, consoantes- abismos que ligo e construo em verbos e versos de mim mesma e conjugo...
Círculo de transferência aleatória que perdura momentos, lembranças, contratempos- performances e devaneios de tentativas e análises experimentais do que classificamos no contraste de nossas energias vitais.
Ao avesso é que me ocupo em mim...no espaço em que anoiteço não há desfecho, nem fim...Me torno a luz delirante que acende distante o farol que resgata a aura flamejante...
Conto passos à surdina e refaço-me deste composto em realeza!
Num lapso anêmico exalto o heteronômio em meu ser, escorregando nas entrelinhas a ânsia de entreter e carregar o longínquo, me deixando perder numa margem sem horizonte; levada por uma balsa, equilibrada numa ponte, no desfecho de uma luz que me carrega e se esconde...

Me torno a mais completa sozinha, e a mais sentida em o ser...
O que me liberta, também me estagna.
O que me abraça, também me estranha.

Ideais conduzo na ponta do lápis mais despercebido, na vírgula mais deslocada...longe de qualquer formalidade ou regra sugestiva e padrão, me liberto de toda conseqüência e equivalo na fórmula mais abreviada de esculpir solenidade... a inspiração que rega as pausas incessantes e ascendentes da convalente esperança... a Paciência!!!

by Patyça

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