O que me esperam dentro deste corpo?
Se não uma condensação de veias
A pulsarem,
buscando na saliência de
Minha pele algo que sustente
o ritmo de minha alma perambulante
á espremer-se
Dentro dessa casca
carne tão grosseira
Dessa junção de barro e madeira?
Existe algum protótipo de substância
Já gerada, em função da qual
Eu já tenha uma direção e movimento?
Como escapar da fúria inata
Dos desafios que nos contradizem,
Mas que mesmo assim nos educam
e amparam?
Como me lançar ao vento
Sem esperar sua fúria?
Sem esperar que os maus caminhos
Me lanço em chamas
e mato a sede da tua boca
Para que venhas novamente procurá-la...
Resassarça-me do medo de toda lamúria ,
De toda loucura anasalada
De toda membrana repuxada
Dos desalívios do mundo
Dos dilemas do futuro!
Prevaleça em mim
Mistério incondensável
Nesse deplorável medo do fim
Me faça dnovo!!!
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